Não vou falar do Rei Leão! rs
Mas estava aqui pensando na vida mesmo... Pensei em começar a escrever sobre o ano que terminou e sobre a época natalina que torna as pessoas melhores, apesar de mais agitadas.
E na sequência, emendaria no Revéillon, aquela coisa que a gente sabe que só muda de dezembro para janeiro do ano seguinte, mas que acende uma esperança de recomeço surreal em todo mundo.
Mas já estamos no dia 21 de janeiro, e voltar lá no natal e no ano novo, sei lá, ficaria estranho, né?
A questão é que mudar o ano renova as forças, atrai coisa boa, traz novidades.... mas a verdade é que se a gente não mudar algo que não está gostando, a gente continua no mesmo ciclo, sem fim. Aliás, a vida é assim. A gente só tem que "se renovar". E isso pode ser a busca de um novo emprego, o início ou fim de relacionamento, uma mudança de casa, de estado, de país... O ciclo continua, mas num novo lugar, com um novo ânimo. E assim surgem novas possibilidades, novos recomeços, novos aprendizados, novas vontades. Vida que segue.
As vezes a gente só precisa ser o ponto inicial, e isso não tem a ver com a virada de ano. Tem a ver com uma virada de chave na nossa própria cabeça. E é essa fase que estou passando agora. Na verdade, que se iniciou ainda em 2024, e que teve essa chama inflamando devido ao fim do ano mesmo! Eu queria mudar meu 2025, ainda quero... e é preciso dar o primeiro passo.
Confesso que desde a pandemia, eu ainda não tinha me reconectado comigo, de verdade! Foi quando papai adoeceu, quando eu me dediquei quase exclusivamente a ele, e depois que ele se foi, foi uma porrada atrás da outra. Mas sem tempo para que eu pudesse pensar em mim. Foram tantos baques, que eu só tive a opção de seguir. A vida não vinha sendo muito gentil comigo desde então. Mas não havia tempo para me culpar, culpar os outros ou o destino. Eu tinha que sobreviver. E sobrevivi.
Mas confesso: estou morta de cansada! Precisando "olhar pra dentro", como dizia papai.... <3
Precisando respirar mais, sorrir mais (sim, mais! rs). Eu estou me despedindo de uma empresa com a qual trabalho há alguns anos, e que embora eu goste, tenha eventos fantásticos, sempre me deixa extremamente triste e irritada. E eu gosto de felicidade, de gente alegre, de alto astral... O dia a dia com atitudes agressivas, instáveis, e com insultos, pode minar a saúde física e mental. A cobrança, cada vez maior, e com mais celeridade, e produtividade em várias áreas, além daquela para a qual fomos contratados. A gente é contratado para X, e ok ajudar um colega em Y ou Z quando necessário, para o "bem geral da empresa". Mas peralá... depois virar tudo nossa função???
Não mesmo! E ainda ter que lidar com grosseria, narcisismo e até assédio moral, é algo que eu jamais imaginei, de verdade! E o mais triste é que a pessoa que causa quase um Burnout nos outros, não se dá conta do mal-estar que produz. É surreal!